segunda-feira, março 27, 2006

A creche

Neste fim de semana a minha casa virou creche. Vieram para cá uns miúdos e juntaram-se três. Há muito tempo que não tinha três crianças ao mesmo
tempo no meu espaço. Foi bom recordar outros tempos.
A algazarra foi muita. A desarrumação ainda maior, mas foi bom.
Fui até à praia e eles andaram em cima das pedras a brincar. Às tantas a menina sentou-se numa pedra virada para o mar e estava enquadrada por dois barcos à vela. Parecia a pequena sereia dinamarquesa. Quis tirar uma fotografia mas a máquina encravou. Tentei, tentei e a máquina não disparava. Que maçada! Ah! A máquina não tinha rolo. Acidentes de percurso de um fotógrafo.
Voltámos para casa. Continuou a algazarra e a desarrumação.
Gostei do fim de semana. Qualquer dia há outro.
Bons sonhos!

terça-feira, março 21, 2006

Dia mundial da poesia

Fui ler uma poesia à escola da minha aldeia. O poema é de Augusto Gil e fala da pérfida Cloé. Uma víbora mordeu-a e quem morreu foi a bicha. Qual bicha? A víbora, pois claro!
Gosto muito de poesia. Reli alguns sonetos de Florbela Espanca. Ela que tem flor no nome mas que foi sempre infeliz. A angústia torna as pessoas insaciáveis: muitas vezes nem sabem de quê.
Uma amiga emprestou-me um livro de Helena Marques . Vou ler. A escritora começou a escrever tarde embora tenha sido jornalista toda a vida. Também emprestei à minha amiga A Filha do Capitão. Troca por troca.
Ontem escapei de uma burla. Fui abordada na rua por um indivíduo que me queria entregar uma encomenda comprada na Worten do Colombo por uma pessoa da minha família. Quando lhe disse para teelefonar para essa pessoa a confirmar a entrga o indivíduo fugiu. Hoje soube que conseguiu burlar uma senhora no valor de 200 euros, com a mesma história. Acontece cada uma!
Bons sonhos!

sábado, março 18, 2006

O passeio

É sábado e por isso fui passear.Vesti o meu fato domingueiro e o chapéu de chuva e aí vou eu. E que jeito me fez o chapéu. Choveu que Deus a dava. Os reservatórios do S. Pedro estavam mesmo cheios. E então vai de abri-los.
E onde fui? A Alpiarça, à casa dos Patudos. Nunca pensei que alguém tivesse uma casa tão bonita! Os quadros, as faianças, o mobiliário, os candeeiros, a biblioteca, enfim tudo.
Eu já tinha ouvido falar desta casa mas, nunca imaginei uma tal grandiosidade. Vale a pena voltar lá outra vez.
Se calhar toda a gente já lá foi. Eu, porém, pouco saio da minha aldeia e não conheço bem o meu país.
Dei um pulinho à Golegã e fomos ver o exterior da casa de Carlos Relvas - pai de José Relvas. Está toda recuperada e parece muito bonita. Foi um bom passeio. Mesmo com toda a chuva que apanhei.
Bons sonhos!

quarta-feira, março 08, 2006

dia 8

Hoje é dia da mulher. Mas para mim todos os dias são dias de mulher. Ora todos os dias eu faço pequenos almoços, almoços e jantares.O que é que tem de diferente o dia de hoje? Ja sei! Na rua da minha aldeia ofereceram flores às mulheres que por ali passavam. Logo eu pedi pedi duas porque eu mereço. E deram-me!!
Ontem é que devia ter sido o dia do homem porque era o dia de aniversário dum homem bom que partiu há 14 anos : o meu irmão.
Será dia da mulher no dia em que toda a mulher vítima de violência seja ajudada e ouvida por entidades judicais e médicas sem qualquer tipo de rejeição.
Será dia da mulher quando a maioria de desempregados não seja feminina. Será dia da mulher quando as mulheres tiverem iguais condições de vida. Até lá.
Bons sonhos

terça-feira, março 07, 2006

Recheguei

Andei fugida por aí. Fui passear até Salamanca atrás do Carlos V.
E aprendi muita coisa. Aprendi que a esposa do imperador era Isabel a bela, princesa portuguesa filha de D. Manuel I. Ele era tão cioso da beleza da esposa que tinha nos seus aposentos, no mosteiro de Yuste onde faleceu, quadros-retratos dela com uma cortina que, quando recebia convidados, era estendida para que ninguém pudesse admirar a sua beleza.

Também admirei a cultura histórica da colega Natália que conta episódios históricos como se fossem casos do dia-a-dia que ela tenha presenciado.Vi cegonhas aos montes e neve numa extensão a perder de vista..

Se fosse rica andava sempre a viajar, como não sou - e ainda não perdi a esperança - de vez em quando dou um passeiozito.

A propósito, há por aí alguém rico que me queira conhecer?

Bons sonhos