Atena
Atena
Esta palavra sempre me atraíu. Porquê nunca o percebi.
Quando às vezes rabisco umas ideias, faço um comentario
assino Atena.
Todo o mundo sabe
que eu tenho paixão por poesia. Desde a época medieval até aos nossos dias eu
consumo esta forma de arte, o mais que posso.
Este mês, no dia dos meus anos, a minha filha ofereceu-me
um livro de Maria Teresa Horta – Poemas para Leonor.
Este livro foi escrito sinultâneamente com o livro “Luzes de Leonor”.
Os laços familiares e artísticos que unem estas duas
poetisas – Leonor de Almeida Marquesa de Alorna e Mª Teresa Horta- Transvazam
neste livrinho de poenas.
Claro que quando o recebi, comecei logo a ler os poemas, escolhidos
de uma forma aleatória, e deixei para trás o prólogo de autoria de Helena
Vasconcelos.
Hoje, dia cinzento com chuva e frio, abri o livro e
comecei a ler o prólogo, enquanto o almoço coze ao lume.
No meio da leitura apareceu-me este período, que trancrevo
na íntegra:
“Atena (deusa) que não recuava perante os perigos, antes se lançava na refrega,com ardor e sabedoria”.
“Atena (deusa) que não recuava perante os perigos, antes se lançava na refrega,com ardor e sabedoria”.
Parei de ler. Pensei que também eu de lanço nas
empreitadas que se me oferecem – com ardor mas, sem sabedoria.
Agora percebo porque, inconscientemente, adoptei o nome
ATENA.