domingo, março 30, 2014

Atena


 
Atena

Esta palavra sempre me atraíu. Porquê nunca o percebi.

Quando às vezes rabisco umas ideias, faço um comentario assino Atena.

 Todo o mundo sabe que eu tenho paixão por poesia. Desde a época medieval até aos nossos dias eu consumo esta forma de arte, o mais que posso.

Este mês, no dia dos meus anos, a minha filha ofereceu-me um livro de Maria Teresa Horta – Poemas para Leonor.

Este livro foi escrito sinultâneamente com  o livro “Luzes de Leonor”.

Os laços familiares e artísticos que unem estas duas poetisas – Leonor de Almeida Marquesa de Alorna e Mª Teresa Horta- Transvazam neste livrinho de poenas.

Claro que quando o recebi, comecei logo a ler os poemas, escolhidos de uma forma aleatória, e deixei para trás o prólogo de autoria de Helena Vasconcelos.

Hoje, dia cinzento com chuva e frio, abri o livro e comecei a ler o prólogo, enquanto o almoço coze ao lume.

No meio da leitura apareceu-me este período, que trancrevo na íntegra:
“Atena (deusa) que não recuava perante os perigos, antes se lançava na refrega,com ardor e sabedoria”.

Parei de ler. Pensei que também eu de lanço nas empreitadas que se me oferecem – com ardor mas, sem sabedoria.

Agora percebo porque, inconscientemente, adoptei o nome ATENA.