quarta-feira, maio 15, 2013

CATEDRAL

CATEDRAL

Na catedral da Esperança
Eu entreguei meu coração.
Na catedral da Ternura
Eu entreguei meu corpo.
Na catedral de Pedra eu me entreguei.
De dedos erguidos ao Além
Implorei carinho.
As minhas mãos deslassaram-se,
meus dedos dobraram-se.
Não sei rezar!
Não quero pedir.
Eu quero unir as mãos
e receber a benção
do teu olhar, 
do calor dos teus lábios,  
da sensibilidade do teu tacto.
Mãos juntas em catedral
 eu espero por ti!

1 Comments:

Blogger Júlia Pacheco said...

Este teu poema é uma delícia. Continua, Amiga, com essa inspiração tão poderosa!

20:18  

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