DEMAIS
A mesa, ao canto da sala, não tem pessoas. Não tem cadeiras.
Mas tem, bolo-rei,. bolo.rainha, estrela de Ano-Novo, cuscurões, sonhos, mousse de chocolate...mas não tem pessoas. Eu queria gente. Eu queria alegria.
No outro canto da sala a sua sombra permanece. Jamais se desvanecerá. Tem a boneca ao colo. Agarra-a bem. É aquela boneca que conhce a sua mágoa, a sua solidão, a sua tristeza. Tem frio e tem fome. Ela nunca soube que existia um Ano. Muito menos uma festa porque se mudou de ano.
Os seus olhos brilham para os bolos. Eu chamo-a. Não vem. E ali fica parada a lembrar todas as crianças que não têm bolos. não têm cadeiras à volta da mesa no canto da sal.
E não têm boneca.
Bons sonhos!!
Mas tem, bolo-rei,. bolo.rainha, estrela de Ano-Novo, cuscurões, sonhos, mousse de chocolate...mas não tem pessoas. Eu queria gente. Eu queria alegria.
No outro canto da sala a sua sombra permanece. Jamais se desvanecerá. Tem a boneca ao colo. Agarra-a bem. É aquela boneca que conhce a sua mágoa, a sua solidão, a sua tristeza. Tem frio e tem fome. Ela nunca soube que existia um Ano. Muito menos uma festa porque se mudou de ano.
Os seus olhos brilham para os bolos. Eu chamo-a. Não vem. E ali fica parada a lembrar todas as crianças que não têm bolos. não têm cadeiras à volta da mesa no canto da sal.
E não têm boneca.
Bons sonhos!!
1 Comments:
Demais, de menos, tudo é incomensurável. Fica o prazer de escrever e o prazer que dá a quem ler. Foi o meu caso. Bom 2011 de escrita também. Eu te saúdo, Maria.
Júlia
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